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Saúde

Comprovado: celular provoca dor na coluna em adolescentes

Estudo aponta que adolescentes que utilizam tecnologias como celulares e tablets por mais de três horas por dia sofrem mais de dores na coluna.

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Que a tecnologia pode gerar maus hábitos posturais já é senso comum. Mas, afinal, quais são as reais consequências disso?

Um estudo analisou a rotina de 1,6 mil adolescentes brasileiros para verificar o que o tempo que passam na frente das telas pode causar em relação às dores na coluna.

O foco dos pesquisadores foi na dor na coluna sentida no meio das costas. Fatores como postura durante o uso dos celulares, tempo de uso dos aparelhos e até a distância dos olhos durante o uso foram considerados.

A ocorrência de dor é mais frequente em meninas. Principalmente quando o uso das telas, seja tablets ou celulares, ultrapassa três horas diárias.

O hábito de utilizar o celular em posição sentada, mas com o pescoço curvado para baixo sobre o aparelho, e deitada sobre a barriga são os que mais causaram dor, segundo a pesquisa.

A pesquisa foi publicada na revista Healthcare e aponta que os mais afetados por essas dores são os adolescentes que cursam o Ensino Médio no Brasil.

Segundo os autores do estudo, uma intervenção precoce pode diminuir o problema e diminuir a chance de agravamento das dores futuramente.

O estudo foi realizado no interior de São Paulo com estudantes do Ensino Médio, de idades entre 14 e 18 anos. O questionário inicial foi realizado em 2017, e a reavaliação, em 2018.

Inicialmente, cerca de 38% dos adolescentes apresentavam dores nas costas. Já no ano seguinte, mais 10,1% relataram as dores.

As meninas representaram o maior número dos participantes que relataram as dores. Seja por sua relação com a dor ser diferente em relação aos meninos, seja pela aceitação social de meninas relatarem dor de uma forma que não é tão aceitável para meninos.

Tratamentos como RPG, pilates e fisioterapia podem tratar o problema. Mudanças na rotina, como utilizar mochilas mais leves, por exemplo, podem ajudar bastante.

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