Eletrobras vai sair da Bolsa de Madrid

A Eletrobras (ELET3; ELET6) iniciou o processo de deslistagem de suas ações ordinárias e preferenciais classe “B” no Mercado de Valores Latinoamericanos (Latibex), segmento da Bolsa de Madrid. A decisão foi comunicada pela companhia, que explicou que o Banco Santander foi contratado para coordenar o processo e a Auriga Global Investor atuará como instituição intermediária, facilitando a alienação das ações para os investidores que possuem papéis da empresa listados no Latibex.

A deslistagem foi cuidadosamente planejada para garantir que os investidores possam negociar as ações antes da remoção definitiva do segmento. A Eletrobras destacou que, com o apoio da Auriga, os acionistas que desejarem vender seus papéis poderão fazê-lo sem dificuldades, respeitando as diretrizes do processo.

A deslistagem no Latibex faz parte de um movimento maior da empresa, que busca otimizar sua estrutura de negociação no mercado internacional, à medida que redireciona sua estratégia para concentrar esforços em outras frentes e mercados. A companhia também mencionou que esse movimento visa simplificar o acesso dos investidores às suas ações por meio de outras bolsas de valores mais relevantes para sua atuação global.

A Eletrobras, que tem sido um marco no setor elétrico brasileiro, tem se empenhado em atualizar e fortalecer sua posição financeira e regulatória para impulsionar seu crescimento e atender às demandas do mercado de energia, que continua em expansão.

Eletrobras (ELET3; ELET6)

Em outra frente, a companhia será a patrocinadora da exposição “Horizonte Cerrado: Viver no Centro do Mapa”, que será realizada no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), no Rio de Janeiro, até 23 de março de 2025. A mostra, que pode ser visitada gratuitamente, ocupará cinco salas do CCJF e contará com 140 obras de 40 artistas brasileiros contemporâneos, retratando o bioma do Cerrado.

A exposição é uma realização do Instituto de Promoção à Arte e Cultura (Ipac) e tem produção da 4 Art. Com curadoria de Marília Panitz e obras da coleção de Sérgio Carvalho, o evento reunirá pinturas, fotografias e esculturas de artistas renomados como Antonio Obá, Athos Bulcão, Wagner Baja, Camila Soato, Fábio Baroli e Pedro David.

Com foco na reflexão sobre a importância sociocultural do Cerrado, a exposição apresenta obras de artistas oriundos do Centro-Oeste e de estados limítrofes como Minas Gerais e Bahia, superando barreiras geográficas e retratando de maneira rica as regiões tocadas pelo bioma. O Cerrado, o segundo maior bioma do Brasil, ocupa 13 estados e enfrenta sérias ameaças devido ao desmatamento.