Mundo
EUA confirmam tarifa de 104% sobre importações da China
Medidas impostas pelo presidete Trump.
O governo dos Estados Unidos confirmou que a tarifa de 104% sobre as importações chinesas entrará em vigor no dia 9, intensificando a escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Apesar da sinalização da Casa Branca de que pretende abrir negociações com outros parceiros comerciais, a China ficará de fora, ao menos neste primeiro momento.
A notícia provocou queda nas bolsas americanas, que haviam iniciado o dia em alta com a expectativa de um recuo por parte do presidente Donald Trump nas medidas protecionistas. O temor de novos impactos sobre cadeias globais de suprimento e os custos para consumidores e empresas aumentou o clima de incerteza entre investidores e empresários.
A decisão, segundo a Casa Branca, foi tomada em resposta às contra-tarifas impostas por Pequim na semana passada. A China, que já havia prometido “lutar até o fim” contra o que classificou como “chantagem”, sinalizou que não pretende ceder à pressão americana. “Neste momento, recebemos a instrução de priorizar nossos aliados e parceiros comerciais, como o Japão, a Coreia e outros”, afirmou Kevin Hassett, assessor econômico da presidência, à Fox News.
Enquanto negociações com países aliados são iniciadas – incluindo Japão, Coreia do Sul e Itália –, o governo Trump mantém o plano de tarifas individuais, que podem chegar a 50%, para quase 70 países. O Vietnã, por exemplo, será alvo de uma taxa de 46%, o que poderá elevar o preço de produtos como tênis de corrida de US$ 155 para US$ 220, segundo estimativas de um grupo do setor.
Empresas e consumidores se preparam
A fabricante de semicondutores Micron já avisou seus clientes que aplicará uma sobretaxa a partir desta quarta-feira. No setor de varejo, redes de moda estão adiando contratações e cancelando pedidos diante da incerteza. Consumidores, por sua vez, correm aos supermercados. “Estou comprando o dobro de qualquer coisa – feijão, enlatados, farinha, o que for”, disse Thomas Jennings, cliente de um Walmart em Nova Jersey.
A tensão entre Washington e Pequim também se acirrou no campo diplomático. O Ministério das Relações Exteriores da China classificou como “ignorantes e rudes” as declarações do vice-presidente JD Vance, que, em entrevista à Fox News, criticou o modelo econômico dos EUA: “Pedimos dinheiro emprestado aos camponeses chineses para comprar as coisas que esses camponeses chineses fabricam”.
(Com Agências Internacionais).

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