Saúde
Noites em claro podem prejudicar a visão: estudo revela ligação entre falta de sono e risco de glaucoma
A falta de sono pode causar diversas doenças e males para o nosso organismo, e vários médicos apontam os problemas para dormir como as principais causas para diversas patologias como o estresse, depressão, ansiedade e até mesmo doenças neurológicas mais perigosas.
Dessa forma, uma recente pesquisa feita na Universidade de Sichuan, situada na China, se utilizou dos dados vindos de mais de 400 mil pessoas para tentar entender as ligações entre a perda da vista e o repouso. Logo, o glaucoma acaba sendo uma das principais causas, para muita gente infelizmente não poder mais enxergar.
O que o estudo chinês conseguiu revelar?
Primeiro de tudo, devemos falar um pouco mais sofre o glaucoma, que se trata de uma doença conhecida pela perda progressiva das células oculares que fazem o reconhecimento da luz do ambiente ao nosso redor.
Além disso, o nervo óptico também sofre muitos danos, portanto, e caso esse mal não receba o tratamento adequado em tempo hábil, o quadro de cegueira torna-se simplesmente irreversível, condenando o paciente a eterna escuridão.
Estima-se que cerca de 112 milhões de indivíduos ao redor do planeta serão afetados por isso até o ano de 2040, então a questão é de extrema preocupação internacional. Agora, voltando para a pesquisa citada antes, os acadêmicos buscaram analisar uma série de comportamentos relacionados ao sono na rotina dos participantes.
Ao todo, foram utilizados informações vindas de 409 mil pessoas cadastradas no Biobank do Reino Unido (UK) e o parâmetro estabelecido como tempo normal de descanso, foi definido entre 7 e 9 horas de adormecimento.
Assim, por meio de registros médicos, dados referentes a falecimentos e outros documentos foi possível encontrar alguns padrões interessantes que puderam ser catalogados e isolados pelos condutores do levantamento.
Dessa maneira, em um período de monitoramento médio de 10,5 anos, os pesquisadores conseguiram reconhecer 8.690 quadros de glaucoma. Então, a sonolência durante o dia acabou sendo associada com maior frequência a um risco 20% mais alto para desenvolver a patologia.
Esse número aumenta em 12% devido à insônia e 8% em pessoas que durmam menos ou por um tempo maior que o indicado pelos médicos. Agora, comparados àqueles que possuíam um sono saudável, que roncavam e também demonstravam episódios de sonolência diurna, estes, por sua vez, estão 10% mais propensos a desenvolver glaucoma.
Por fim, concluiu-se que a maioria dos participantes cujo histórico foi investigado e que possuíam o problema na visão, tendiam a ser pessoas bem mais velhas e do sexo masculino, além de apresentarem problemas com diabetes, pressão alta ou possuir vícios como o tabagismo.
Os autores ainda revelam que existe a possibilidade desse tipo de mal influenciar os preceitos do sono, e não o contrário, como se pensa atualmente, mas para descobrir isso serão necessárias mais investigações.

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