Por que a gelatina é a estrela dos cardápios hospitalares?

Se você já visitou alguém no hospital ou esteve internado, deve saber que a gelatina é um alimento que faz parte do cardápio desse ambiente. Hospitais frequentemente oferecem gelatina para pacientes por algumas razões.

Primeiramente, a gelatina é uma fonte fácil de calorias e hidratação, o que é especialmente importante para pacientes que estão se recuperando de cirurgias ou outros procedimentos médicos e podem ter dificuldade em comer ou beber normalmente. No entanto, existem outros fatores que contribuem para a presença desse alimento. Confira!

Afinal, por que os hospitais servem gelatina aos seus pacientes?

A gelatina é um alimento leve e fácil de digerir e é uma boa opção para pacientes que podem ter náusea ou vômito. Assim, a gelatina também pode ser uma opção para pacientes que têm restrições alimentares, como aqueles que precisam de uma dieta líquida ou que são vegetarianos.

Layla Louise Mendes Barros dos Santos, nutricionista da Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP), reforça que esse alimento ajuda na recuperação dos pacientes de hospitais. Segundo ela:

”Por esses motivos, é comum a oferta de gelatina em hospitais, sendo água, chás e gelatina os primeiros alimentos ofertados a pacientes em pós-operatório ou que necessitem de atenção ao trato gastrointestinal. Basicamente, o alimento se encaixa em uma dieta hídrica e de fácil digestão.”

A nutricionista explica que os alimentos hospitalares vão muito além da gelatina. Assim, gelatina não é uma fonte completa de nutrientes e não deve ser usada como a única fonte de nutrição a longo prazo. É importante que os pacientes recebam uma dieta equilibrada e completa sempre que possível.

A maioria dos pacientes pode comer gelatina no hospital, mas existem algumas exceções. Algumas pessoas podem ter alergia ou intolerância à gelatina, e outras podem ter restrições alimentares que as impedem de comer produtos de origem animal, como os veganos, por exemplo.

É sempre importante seguir as recomendações da equipe médica e de nutrição do hospital em relação à dieta e aos alimentos permitidos para cada paciente. Se houver dúvidas sobre a alimentação do paciente, é sempre recomendável consultar um médico ou nutricionista.