Economia
Quais benefícios e programas serão impactados pelo aumento do salário mínimo?
Em janeiro de 2025, o salário mínimo passa a ser de R$ 1.518; reajuste influencia diretamente benefícios como aposentadorias e seguro-desemprego.
O salário mínimo brasileiro passou para R$ 1.518 em 2025, um aumento de 7,5% em relação a 2024. Esse reajuste terá impactos significativos não apenas para os trabalhadores que recebem o piso nacional, mas também para os beneficiários de diversos programas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A mudança é fruto de uma política de valorização baseada na inflação acumulada e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), criada pelo governo Lula para manter o poder de compra dos cidadãos.
Com o reajuste, também são adotadas novas regras para a concessão de benefícios do INSS. A alteração do salário mínimo afeta o valor de benefícios como aposentadorias, pensões e seguro-desemprego, mas também tem impacto na contribuição feita pelos segurados.
Assim, os reajustes buscam equilibrar as finanças públicas e preservar direitos sociais em meio a um cenário econômico variável.
Benefícios afetados pelo reajuste
Com o novo valor do salário mínimo, os aposentados e pensionistas que recebem o piso terão seus rendimentos ajustados para R$ 1.518. Já aqueles que recebem acima do piso contarão com reajustes baseados na inflação.
O abono salarial PIS/Pasep também sofrerá mudanças, com o teto sendo reajustado para R$ 2.640 em 2025.
Além disso, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) terá o mesmo valor do salário mínimo, assim como a primeira faixa do seguro-desemprego. Indenizações judiciais pagas em juizados especiais também serão ajustadas, bem como as contribuições de Microempreendedores Individuais (MEI).
A taxa dos MEIs passará a ser de R$ 75,90 mensais para o microempreendedor em geral (5% do piso nacional) e de R$ 182,16 para o MEI caminhoneiro (12%).
Nova regra para o salário mínimo
A regra para o reajuste do salário mínimo estabeleceu um teto de 2,5% de aumento real acima da inflação. Esta medida visa conter gastos governamentais e garantir a sustentabilidade da Previdência Social.
A nova norma afeta tanto os trabalhadores quanto os beneficiários de programas sociais, garantindo poder de compra e movimentação econômica.
Apesar de o aumento no salário mínimo impulsionar a economia, a limitação do reajuste pode reduzir o ganho real de quem recebe acima do piso. Portanto, é crucial monitorar como essas mudanças impactarão a renda de milhões de brasileiros nos próximos anos.

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