Finanças
Quantas vezes podem te ligar cobrando uma dívida? Descubra o limite legal
Não há limite fixo de ligações, mas há regras para evitar abusos. Veja como agir diante de cobranças excessivas.
Para quem tem dívidas em aberto, conviver com ligações de cobrança se torna uma situação comum — e muitas vezes desgastante. É frequente que os contatos sejam insistentes, ocorrendo até mesmo fora do horário comercial, o que pode gerar dúvidas sobre o que, de fato, é permitido por lei.
Embora a legislação brasileira não estipule um número exato de ligações que uma empresa pode fazer por dia, existem regras claras para coibir abusos. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o devedor não pode ser exposto ao ridículo, nem sofrer qualquer forma de ameaça ou constrangimento. Ou seja, mesmo sem um limite numérico, a cobrança deve sempre respeitar a dignidade do consumidor.
Excesso de ligações pode ser considerado abusivo

Em alguns casos, o volume de ligações é tão grande que compromete o bem-estar do consumidor. Um exemplo marcante ocorreu em 2020, quando uma empresa foi condenada pela Justiça a indenizar um cliente após mais de cem ligações em um período de três meses. A sentença entendeu que houve assédio e violação dos direitos do consumidor.
Além da quantidade, o horário também importa. As ligações só podem ser feitas entre 8h e 20h, de segunda a sexta-feira, e até 14h aos sábados — domingos e feriados estão fora do permitido. Também é proibido ligar para terceiros ou utilizar ameaças veladas, como menções a possíveis processos judiciais ou negativação do nome sem aviso prévio.
O que fazer em casos de cobrança abusiva
Se você está sendo incomodado por chamadas em excesso, o primeiro passo é tentar resolver diretamente com a empresa, solicitando que os contatos sejam feitos em horários específicos ou, se possível, por e-mail.
É importante anotar os protocolos dessas conversas e manter um registro com datas, horários e o nome dos atendentes, sempre que possível.
Se o problema persistir, vale registrar reclamação no Procon ou procurar a Justiça. Já existem decisões que reconhecem o excesso de ligações como prática abusiva, passível de indenização por danos morais.
No fim das contas, mesmo quem tem dívidas merece respeito e dignidade. O ideal é que a cobrança seja feita de maneira ética e que o consumidor também busque canais adequados para renegociar e quitar seus débitos — sem abrir mão do seu direito à tranquilidade e ao sossego em casa.

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