Tecnologia
Rede Globo e Record cortam nomes conhecidos da programação e o motivo choca
Emissoras de TV demitem nomes importantes do jornalismo e surpreendem os telespectadores com justificativa.
Telespectadores se surpreenderam com os anúncios de demissão na Record TV. Diversos nomes do jornalismo foram dispensados da emissora, e a justificativa foi a relação entre salário, produtividade e custo-benefício de manter os profissionais na programação.
Entre os demitidos estão Fabíola Gadelha, Luiz Carlos Azenha, Roberta Piza e Mariana Weickert. O que teria dado início às preocupações com a produtividade do time foi a instabilidade econômica enfrentada no ano passado, bem como a mudança no cenário político.
A rede Globo também teve de cortar alguns nomes de sua grade, como Carlos Tramontina, Edney Silvestre, Neide Duarte e Ernesto Paglia após um prejuízo milionário em 2021. Os primeiros cortes em situações como essa acontecem nos salários mais altos da empresa.
O que assusta o público é que a experiência e os anos de casa não contam quando os negócios apertam, e logo estes profissionais são substituídos por “opções mais baratas”.
O prejuízo ainda pode atingir o SBT, que parece estar estruturado agora, mas deve sentir as consequências da instabilidade das mídias televisivas. Além disso, a crise ainda não acabou nas outras emissoras, e o público pode deixar de ver mais nomes conhecidos nas telinhas muito em breve.
Corte de funcionários é comum
Infelizmente, essa é uma estratégia comum para lidar com as crises financeiras nas redes de televisão, assim como no mundo corporativo, onde as finanças sempre se sobressaem às relações.
É claro que nomes conhecidos e queridos que conseguem chamar o público ganham maiores investimentos e até uma seguridade dentro da rede, mas é aí que entra a questão do custo-benefício. O profissional precisa trazer bastante retorno para a emissora para se manter no cargo.
Isso acontece em todas as áreas, e não seria diferente na televisão. Quando o valor pago ao funcionário é alto, o patrão espera que ele atraia público suficiente para compensar o investimento. Mesmo que os resultados sejam satisfatórios, se a gerência percebe que outra pessoa pode fazer o mesmo trabalho por menos, ele corre risco de ser substituído.
Dessa forma, as emissoras conseguem diminuir as despesas fixas e investir em outras áreas, como nas operações técnicas, que são essenciais para o desenvolvimento do conteúdo.
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