Tecnologia
Start-up inovadora planeja minerar asteroides no espaço
Empresas como AstroForge lidera a corrida por minerais espaciais.
A exploração de minerais em asteroides, um conceito que parecia distante, está cada vez mais próxima da realidade. A AstroForge, uma startup californiana, está na vanguarda desse movimento, com o ambicioso plano de coletar metais preciosos no espaço. Já em 2025, a empresa lançou sua primeira espaçonave, Odin, com o objetivo de chegar a um asteroide específico.
A missão de Odin, realizada com um foguete Falcon 9 da SpaceX, marca um passo significativo em direção à mineração espacial. Apesar de enfrentar problemas de comunicação, a AstroForge permanece otimista sobre os potenciais resultados, ao planejar novas missões em busca de metais valiosos, como o ródio.
Asteroide se torna alvo de mineração de grandes empresas – Imagem: Joshimerbin/Shutterstock
Como ocorre a mineração em asteroides?
As dificuldades tecnológicas não desanimam os empreendedores do setor. Victor Vescovo, investidor da AstroForge, acredita que os desafios na mineração espacial são solucionáveis por meio do desenvolvimento de novas ferramentas.
A exploração de asteroides é considerada um projeto de décadas, mas os avanços recentes em tecnologia têm acelerado o processo.
Empresas privadas e agências espaciais já realizaram coletas de amostras de asteroides, o que demonstra que a mineração é tecnicamente viável. No entanto, é necessário superar obstáculos, como a falta de gravidade no espaço, o que torna a extração mineral um desafio complexo.
Alguns dos avanços e obstáculos do setor:
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1980: interesse acadêmico na mineração espacial;
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2005 e 2014: missões de coleta de amostras pela Jaxa;
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2020: missão Osiris-Rex da NASA.
Nos últimos anos, a mineração de asteroides tem ganhado força com o avanço da tecnologia. Observatórios, como o Vera C. Rubin no Chile, vêm melhorando a identificação de asteroides candidatos à mineração, além de a redução nos custos de lançamento ter incentivado a participação do setor privado.
Impactos ambientais e econômicos
A mineração espacial oferece uma alternativa mais sustentável em comparação à mineração terrestre, que gera enormes quantidades de CO2.
Em 2018, pesquisadores da Universidade de Paris-Saclay, na França, publicaram um estudo que constatou que a mineração de platina em asteroides é menos poluente, o que se soma à urgência de encontrar soluções ecológicas.
Entretanto, a viabilidade econômica e política da mineração de asteroides ainda é uma questão em debate. A regulação internacional sobre os direitos de exploração espacial é limitada, e isso gera incertezas sobre a propriedade e a comercialização de tais recursos.
À medida que a exploração espacial se expande, questões éticas e jurídicas devem ser abordadas. A mineração de asteroides representa não só uma fronteira tecnológica, mas também um desafio de governança global. Resta saber como isso moldará nosso futuro econômico e ambiental.
* Com informações do portal Terra.

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