Mundo
Trump eleva pressão sobre a China e abala mercados globais
Escalada da guerra comercial.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a elevar a tensão na guerra comercial com a China ao ameaçar, dia 7, impor uma nova rodada de tarifas sobre produtos chineses. A medida pode agravar ainda mais o conflito econômico entre as duas maiores potências do mundo, que já derrubou trilhões de dólares dos mercados globais. A informação é da Reuters.
Trump afirmou que, se Pequim não recuar das tarifas de 34% que aplicou na semana passada sobre produtos norte-americanos, uma nova taxa de 50% sobre as importações chinesas será implementada já na próxima quarta-feira. As tarifas impostas pela China foram uma resposta às medidas “recíprocas” adotadas anteriormente pelo governo norte-americano.
“Todas as negociações com a China sobre as reuniões solicitadas conosco serão encerradas!”, escreveu o presidente nas redes sociais.
O anúncio teve efeito imediato nos mercados financeiros, que já vinham operando em queda desde a escalada tarifária iniciada no sábado, com a entrada em vigor de uma tarifa geral de 10% sobre produtos importados. As novas tarifas, com alíquotas que podem chegar a 50%, devem ser aplicadas ainda nesta semana.
Trump
Nos Estados Unidos, as bolsas tentaram esboçar uma recuperação após uma reportagem sugerir que a Casa Branca cogitava uma pausa de 90 dias nas tarifas. No entanto, a própria Casa Branca negou a informação, chamando-a de “notícia falsa”, o que reacendeu o pessimismo. O índice S&P 500, referência do mercado acionário americano, se aproximava de uma queda acumulada de 20% desde sua máxima em fevereiro.
O impacto da tensão comercial também foi sentido nos mercados da Ásia e da Europa. Investidores temem que o avanço das tarifas leve a preços mais altos, menor demanda global e, possivelmente, a uma recessão. O banco Goldman Sachs elevou para 45% a probabilidade de uma recessão nos Estados Unidos.
A União Europeia, por sua vez, informou que começará a aplicar tarifas retaliatórias sobre produtos norte-americanos na próxima semana. Apesar disso, representantes do bloco sinalizaram disposição para negociar. “Mais cedo ou mais tarde, nos sentaremos à mesa com os EUA e encontraremos um compromisso mutuamente aceitável”, afirmou o comissário de Comércio da UE, Maros Sefcovic.
Casa Branca
Segundo assessores da Casa Branca, Trump está determinado a cumprir sua promessa de reverter o que considera décadas de liberalização comercial que prejudicaram a economia dos EUA. Ainda assim, o presidente estaria aberto a negociações com os países que demonstrarem interesse em acordos favoráveis.
(Com Agências Internacionais).

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