Tecnologia
Escolas estaduais agora sem acesso a redes sociais, decide nova regra governamental
Nova política busca um equilíbrio entre o uso benéfico da tecnologia nas escolas e a necessidade de manter o foco no aprendizado.
Em uma nova iniciativa, o Estado de São Paulo decidiu tomar uma atitude drástica em relação ao uso da tecnologia nas escolas estaduais. A medida em questão? Bloquear completamente o acesso a uma série de aplicativos de redes sociais e plataformas de streaming nas suas instituições educacionais.
Foco na educação
A ideia por trás dessa decisão é clara: otimizar o uso da infraestrutura tecnológica disponível nas escolas para que ela sirva melhor aos propósitos educativos e contribua de forma positiva para o desenvolvimento dos alunos.
A Secretaria da Educação explicou que a restrição vem em um esforço para manter os estudantes concentrados nas atividades educacionais durante o horário escolar.
Ampliando restrições
Já faz um tempo que o uso de redes sociais e serviços de streaming é proibido nas salas de aula das escolas estaduais paulistas. No entanto, a nova medida vai além, estendendo essa proibição para áreas administrativas e outros espaços escolares, tanto em conexões Wi-Fi quanto em redes cabeada.
As plataformas afetadas incluem gigantes das redes sociais como TikTok, Facebook, Kwai e Instagram, além de serviços de streaming populares como Netflix, Globoplay, Prime Video, Disney+, HBO Max e até a plataforma de jogos Roblox.
Debate educacional
Essa decisão reacende um debate antigo sobre o papel da tecnologia no ambiente educacional. Alguns educadores veem os dispositivos móveis e as redes sociais como recursos valiosos para pesquisa e aprendizado.
Outros, porém, argumentam que o uso dessas tecnologias pode ser uma distração, afetando negativamente o rendimento escolar e a capacidade de socialização dos alunos.
Polêmica tecnológica
Ainda vale mencionar que, em agosto do ano passado, houve uma polêmica envolvendo a instalação não autorizada de um aplicativo nos dispositivos de pais, alunos e professores da rede estadual, o que limitou o acesso a outras plataformas.
O governo, por sua vez, assegura que a nova medida de bloqueio não tem relação com esse incidente anterior, mencionando que foi aberto um processo administrativo para investigar a instalação do aplicativo sem consentimento.
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