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Finanças

Empréstimos com juros menores existe, mas é preciso saber procurar; veja como

O recurso está sujeito à Selic

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Dinheiro - Real

A cada dia uma séria de empresas têm conseguido junto ao Banco Central (BC) licença para atuar no mercado financeiro. Via de regra, elas começam oferecendo empréstimos.

Por conta disso, e para atraírem um público logo de partida, costumam oferecer o serviço com menos juros. Esse é um caminho, mas existem outros.

Entretanto, para quem já está no mercado, é difícil fugir da Taxa Selic. Ela obriga o consumidor a pagar mais na aquisição do crédito.

Acontece que quanto maior a inadimplência, maior a taxação aplicada pelos bancos. Funciona assim: como os bancos calculam o retorno financeiro a partir da taxa de crédito que disponibilizam, quem está com as contas em dia acaba pagando pelos inadimplentes.

Professor da Universidade Federal do Ceará, o economista Érico Veras destaca que com o aumento da Selic, as taxas de juros devem subir.

Ele diz que a expectativa é de que em 2021 haja taxas de juros mais altas nas linhas oferecidas. Porém, pode ser que o governo direcione mais dinheiro aos bancos, para que estes agentes de intermediação façam chegar na ponta e, assim, a taxa de juros poderá cair.

Méliuz oferece empréstimo em sua plataforma digital com menos burocracia

Empréstimos

Professor de mercado financeiro e de capitais da Trevisan Escola de Negócios, Rodrigo Siviéri frisa que no ano passado o empréstimo foi uma saída para algumas famílias brasileiras segurarem o orçamento durante a pandemia. Mas, em 2021, o cenário é outro. Ele aponta para uma desaceleração da procura por crédito.

A procura pelo dinheiro extra afetou mais as parcelas mais carentes da população: nos cálculos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios-Covid-19 (PNAD-Covid), 31% das famílias com renda entre meio e um salário mínimo tiveram o empréstimo negado nas instituições financeiras.

Para comparação: os domicílios com renda maior que quatro salários mínimos, tiveram negativa de apenas 3,1%. Os dados foram organizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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