INSS: DESCONTOS deverão ser reajustados a partir de fevereiro; compreenda

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é o responsável pelo repasse de direitos como aposentadoria, pensões, auxílios, entre outros. Assim como o salário mínimo, o valor desses benefícios passa por um reajuste com o início de um novo ano, levando em consideração o Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC).

Da mesma forma, os descontos referentes às contribuições com o INSS também devem passar por reajuste, seguindo o INPC, que deve valer a partir de fevereiro.

Desde de 2019, quando ocorreu a Reforma da Previdência, os recolhimentos do INSS se tornaram progressivos, ou seja, irão depender da renda do trabalhador. O salário mínimo atual é o proposto pelo ex-presidente Bolsonaro, ainda no ano passado, ou seja, 1.302,00 reais. E esse será o valor utilizado como base.

A alíquota referente a aqueles que recebem um salário mínimo será de 7,50%. Já para aqueles que recebem entre um salário mínimo e 2.571,29 reais, a alíquota será de 9%.

Para quem recebe entre 2.571,30 reais e 3.856,94 reais, a alíquota será de 12%. Por fim, para aqueles que recebem entre 3.856,95 e R$ 7507,49, a alíquota referente será de 14%. Observando os valores propostos com base no salário mínimo de 1.302 reais, a quantia a ser recolhida de quem recebe um salário mínimo será de 97,65 reais.

Esses valores poderão ser alterados, caso o salário mínimo seja alterado para 1.320 reais, número prometido pelo atual presidente em sua campanha eleitoral.

Valor do salário após descontos

Além do desconto referente às contribuições com a previdência social, os trabalhadores ainda precisam lidar com outros descontos permitidos por lei para, enfim, saber o valor que de fato irão receber.

Os descontos permitidos são: vale-transporte, vale-alimentação, pensão alimentícia, parcelas de consignado, contribuição sindical, recolhimento do Imposto de Renda (IR), entre outros descontos.

O Imposto de Renda é recolhido dos brasileiros que recebem mais do que 1.903,98 reais. As alíquotas referentes podem variar de acordo com a faixa de renda do trabalhador, sendo entre 7,5% e 27,5%. Aqueles, que ganham menos do que esse valor, são isentos de pagar a taxa.

Dessa maneira, é necessário observar e efetuar todos os cálculos referentes a esses descontos para, então, conseguir chegar ao valor líquido do salário do trabalhador.