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Saúde

Mulher morreu nos EUA depois de passar 9 anos com feto na barriga

Mulher congolesa perdeu viu o seu bebê falecer na 28ª semana de gestação e ficou com ele em sua barriga por 9 anos, o que a levou a óbito.

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Mulher morre após passar 9 anos com bebê em seu ventre. A notícia foi publicada na revista americana BMC Women’s Health, que deu mais detalhes sobre o triste caso da congolesa.

O bebê faleceu na 28ª semana de gestação e nunca foi retirado do útero de sua mãe, por isso, acabou calcificando em seu abdômen.

Segundo os médicos do SUNY Upstate Medical University, que realizaram o atendimento da mulher, ela sofreu uma obstrução intestinal devido ao feto, impedindo a absorção de nutrientes, e, então, morreu com desnutrição grave.

Segundo os médicos, essa é uma rara condição conhecida como litopédio. Ela ocorre quando o feto não resiste durante a gravidez e fica retido no abdômen da mãe e, então, ele acaba calcificando. A placenta e outras estruturas também podem passar por esse processo e agravar inda mais o quadro.

O litopédio, além de raro, muitas vezes ocorre de forma assintomática, mas, outras vezes, pode apresentar sintomas nos rins e no trato digestivo.

A mulher, uma refugiada do Congo, quando foi atendida, acreditava estar sendo vítima de um feitiço lançado para ela, na África. Ela chegou ao hospital reclamando de dor crônica, indigestão e sensação de bolhas no estômago.

Médicos de um campo de refugiados da Tanzânia a acusaram de usar drogas enquanto ainda estava grávida e questionaram como ela havia perdido a criança. Depois disso, a mulher decidiu evitar a interação com profissionais de saúde.

Ao ser avaliada, após sua chegada em Nova York, os médicos confirmaram o diagnóstico de litopédio por exames de imagem. Uma cirurgia de remoção do feto foi recomendada, mas a mulher teve medo e não aceitou. O feto calcificado bloqueava o intestino e impedia a absorção de nutrientes vitais.

Ainda assim, a paciente se recusou a passar pelo procedimento cirúrgico, apenas concordou em ficar em observação para ser monitorada pelos médicos e faleceu após 14 meses por desnutrição grave.

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