Ações, Units e ETF's
Renda Variável: Genial lista os melhores e os piores investimentos de novembro
Dólar; S&P 500; Ibovespa; Ifix, Ouro; Bitcoin
A Genial listou os melhores e os piores investimentos de novembro em renda variável, conforme relatório ao mercado.
Em relação ao dólar, a corretora elenca que após a forte desvalorização do real frente a moeda norte-americana nos meses de setembro e outubro, quando ela perdeu aproximadamente 10% de seu valor em um movimento antecipatório à decisão do governo de mudar o indexador e aumentar o valor do teto do gasto, a taxa de câmbio permaneceu basicamente estável no mês de novembro, fechando em uma leve desvalorização do dólar de (-0,19%).
Também disse que na última semana de novembro, um fator adicional que gerou volatilidade e mais pressão sobre a taxa de câmbio foi o anúncio do Federal Reserve, o banco central americano, de que deverá acelerar o processo de redução das compras de ativos financeiros nos mercados internacionais e, com isto, iniciar a normalização da política monetária, com aumento das taxas de juros, já no segundo trimestre de 2022. Este movimento deverá gerar redução da liquidez internacional e aumentar as taxas de juros dos títulos americanos (Treasuries), com consequente pressão negativa sobre as moedas de países emergentes, nos próximos meses.
E acrescentou que após altos e baixos, o câmbio fechou o mês basicamente estável em relação ao início de novembro, a R$ 5,62/R$ 1,00, um valor que, devido ao elevado risco fiscal exacerbado pela mudança do teto, é significativamente acima do projetado pelos fundamentos da economia brasileira (saldo em conta-corrente, risco país, diferencial de juros em relação a outros emergentes e taxa de juros americana) que sinalizam para uma taxa de R$ 4,60/US$ 1,00.
Para os que desejam exposição ao dólar, para proteger a carteira da desvalorização cambial, os analistas da Genial recomendam o fundo Plural BDR, que tem exposição a moeda norte-americana, ações americanas e permite ao investidor diversificação do portfólio com ativos globais.
Genial – Renda Variável
Em relação ao S&P 500, os índices americanos apresentaram um mês de negociações volátil, após a divulgação de notícias sobre a nova variante de Covid-19. Apesar do S&P 500 apresentar queda de 0,8% em novembro, no ano, o índice apresenta alta de 21,6%.
No último dia do mês, o índice apresentou queda de 1,9%, devido ao comunicado feito pelo presidente do Fed, Jerome Powell, de que pode haver a aceleração do programa de recompra de ativos. Powell também sinalizou que o fenômeno da inflação não pode mais ser considerado transitório. Dentre as ações que mais contribuíram para a performance negativa citamos a Microsoft e a Meta Platforms.
O fundo Plural BDR, como comentado acima, oferece exposição as principais ações dos EUA e oferece uma opção aos que desejam investir no exterior sem precisar fazer aplicações diretas lá fora.
Em se tratando do Ibovespa, o índice encerrou o mês de novembro em 101.918 pontos com queda de -1,53% (-1.583 pontos). No ano, a queda acumulada se aproxima dos 15%. Influenciado pelo não andamento da PEC dos precatórios e cenário econômico conturbado, o índice teve a sua 5ª queda consecutiva mensal.
O cenário internacional teve tem influência negativa, onde os problemas inflacionários trouxeram muitas especulações sobre a estratégia que será adotada pelos principais bancos centrais globais sobre o processo de normalização monetária. No final de novembro, também houve influência negativa de uma nova variante do coronavírus, a Ômicron. Tim, Locamérica e Dexco (antiga Duratex) foram as principais altas do mês. Natura, Magazine Luiza e Locaweb as principais quedas do mês de novembro.
Investimentos: melhores e piores
Já acerca do Ifix, este fechou em queda em quase todos os pregões de novembro, fechando a 2 578,40 pontos e desempenho negativo de 3,64%. Na nossa visão, esse movimento ocorreu por dois principais motivos: (i) movimento de investidores vendendo ativos de risco para investir na renda fixa e (ii) redução da liquidez no mercado de fundos imobiliários.
O mês encerrou com queda em todos os segmentos do Ifix. O destaque negativo ficou com os fundos de fundos devido a sua maior correlação com o Ifix, e com os fundos de shoppings devido aos números mais baixos nas vendas do comércio na comparação mensal.
Acerca do ouro, a corretora elenca que como era esperado, se viu uma desvalorização mais acentuada devido à redução de estímulos econômicos que coloca pressão nos preços do ouro. O ouro caminha para o primeiro trimestre negativo desde 2018.
O ouro iniciou o mês de novembro sendo negociado na faixa dos 1895 dólares e terminou o mês a 1774,52 dólares, com queda forte de 6,38%. Embora o metal tenha sido negociado acima dos 1950, logo na semana seguinte o metal foi pressionado chegando próximo à mínima dos últimos 9 meses. O discurso mais Hawkish do FED, a eminente subida de juros nos EUA e a valorização do dólar são negativos para o metal.
“Como sabemos, taxas de juros mais altas implicam em um custo de oportunidade maior para se investir em ouro e geram um movimento de migração dos investidores para ativos livres de risco. Os problemas na cadeia de suprimentos global seguem criando gargalos no setor produtivo e aumentando os preços para o consumidor final. Segundo o presidente do FED, Jerome Powell, a inflação não é tão transitória assim”, disse.
E acrescentou: “o cenário para o próximo mês é de cautela, o ouro terminou o mês mais estável com os investidores ainda analisando os possíveis desdobramentos da nova cepa do Covid. A ameaça de interrupção na recuperação econômica global pode gerar um risco sistêmico global, o que geralmente se reflete em ganhos para o ouro. Por outro lado, os dados econômicos positivos nos EUA combinados à reação mais rápida do FED são negativos para o ouro.”
Ativos digitais
Conforme a Genial, o Bitcoin caiu aproximadamente 7,5% em real (BTC/BRL) e 7,15% em dólar (BTC/USD) em novembro. O desempenho possivelmente está relacionado a assinatura do presidente Joe Biden de um pacote de infraestrutura de U$ 1t, que incluirá novos requisitos de relatórios fiscais para algumas entidades relacionadas à criptos.
Apesar de em tese ter baixa correlação com a economia real, o bitcoin seguiu a tendência de ativos de risco globais com a notícia da nova variante do Covid, que puxou a cotação 8% para baixo em 26/nov, tanto em real quanto em dólar. Por fim, a sinalização de que a inflação não é mais necessariamente transitória, podendo retirar estímulos econômicos mais brevemente também pode passar a contaminar o preço das criptos.
A eventual elevação das taxas de juros americanas, bem como a diminuição de estímulos econômicos, poderá aumentar o custo de oportunidade de se investir em ativos de risco. Ou seja, a elevação dos juros aumenta a atratividade de se investir em ativos de menor risco, podendo prejudicar as cotações das criptos e demais ativos de renda variável.
“Atualmente uma das principais formas de investir em Bitcoin é através do ETF HASH11, que além do btc também oferece exposição a algumas das principais criptos do mercado, como Ethereum (segunda maior cripto), Litecoin, Chainlink, Bitcoin Cash, Uniswap, Filecoin e Stellar Lumen”, frisou.
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