Setembro Amarelo: a importância da saúde mental no mundo moderno!

Saúde mental é um tema em voga nos últimos anos. Nesse sentido, o Setembro Amarelo serve como um lembrete que debater sobre saúde não só do corpo, mas também a da mente, já que uma influencia a outra e vice-versa. Manter a saúde mental estável é fundamental para a garantia de qualidade de vida da população brasileira. Uma das maiores causas de estresse na vida da população brasileira diz respeito ao trabalho, que ocupa grande parte dos nossos dias.

Em vista disso, o estresse crônico gerado pelas atividades laborais foi reconhecido no início do ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma síndrome. Intitulada de Burnout, essa doença está vinculada essencialmente aos fenômenos que ocorrem no ambiente de trabalho.

Nesse sentido, segundo a OMS existem três dimensões que definem a síndrome de Burnout, sendo elas: Sentimentos de esgotamento ou exaustão de energia, o aumento da distância mental do trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo em relação ao trabalho, além da sensação de ineficácia e falta de realização. Nesse contexto, é necessário salientar que essa síndrome se manifesta de diversas maneiras, afetando não só a mente, como também o corpo.

Levando esse cenário em consideração, alguns indícios pontuados pelo psicólogo especialista em saúde mental Rodrigo Chaves dizem respeito ao isolamento no ambiente de trabalho, evitar contato com colegas e expressar insatisfação com o trabalho. Nesse sentido, os sintomas apontados pelo Ministério da Saúde no Brasil são os seguintes:

• Alterações no apetite;
• Alteração nos batimentos cardíacos;
• Alterações repentinas de humor;
• Cansaço excessivo, físico e mental;
• Dificuldades de concentração;
• Dor de cabeça frequente;
• Dores musculares;
• Insônia
• Isolamento;
• Fadiga;
• Negatividade constante;
• Pressão alta;
• Problemas gastrointestinais;
• Sentimentos de fracasso e insegurança;
• Sentimentos de derrota e desesperança;
• Sentimentos de incompetência.

Entre as classes mais atingidas por essa síndrome estão as profissões que mais afetam a população mentalmente. Nesse sentido, policiais, bombeiros, agentes penitenciários, profissionais atuantes nas áreas da educação, saúde, assistência social, recursos humanos, assim como as mulheres que dividem seu dia a dia entre o trabalho remunerado, trabalho doméstico e/ou trabalho maternal correm risco maior de desenvolver o transtorno.