Conecte-se conosco

Saúde

Um novo aliado no combate a intoxicação alimentar: Conheça o dispositivo

A fim de evitar intoxicações alimentares por ingestão de carne estragada, um sensor capaz de detectar a qualidade da carne foi desenvolvido.

Publicado

em

Infecções alimentares podem ser causadas por diversas toxinas ou produtos químicos, além disso, micro-organismos como fungos, bactérias, vírus e parasitas também podem ser os responsáveis por esse episódio.

Em um período de 17 anos, que parou de ser contabilizado em 2017, o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan) registrou mais de 230 mil casos de doenças transmitidas através do consumo de algum alimento.

Desses casos, quase metade das pessoas não sabiam afirmar qual o alimento estragado ingerido que causou a infecção.

A boa notícia é que, pelo menos no consumo da carne, há como detectar a presença da putrescina, essa molécula é a responsável pelo odor que a carne exala quando está estragada. Quando a carne ingerida possui a putrescina leva consequências ao corpo como náuseas e diarreia.

Com o objetivo de evitar intoxicações alimentares por ingestão de carne estragada, pesquisadores da Concordia University no Canadá desenvolveram um sensor capaz de detectar a concentração da toxina putrescina presente na carne.

Portanto, o sensor conta com um papel sintético onde a amostra da carne é colada e posteriormente é detectado ou não o consumo impróprio.

Esse dispositivo, descrito em uma publicação na revista científica ACS Applied Bio Materials, não é o único capaz de detectar o consumo impróprio da carne, no entanto é o que se mostra mais acessível. Tanto em questão de valor quanto no seu próprio uso, visto que é necessário apenas colocar uma parte da carne sobre o papel.

Além do uso desse dispositivo ser rápido e prático, ele também é confiável. Houve muitos estudos e testes utilizando esse detector de carne podre para que sua eficácia fosse comprovada.

O teste realizado pelos cientistas comprovou que, quando a carne estava exposta a temperaturas menores, a quantidade da toxina que libera o odor da carne estragada era menor.

Portanto, a conservação do alimento em temperaturas maiores torna mais propício a alta propagação de putrescina, aspecto que confirma que a carne está estragada.

Além dessa funcionalidade, o estudo aponta também que esse dispositivo pode ajudar em outras questões. Há a possibilidade dele ser usado para identificação de metais pesados e no diagnóstico de algumas doenças.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS