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Cias&Cifras | Linx (LINX3) anuncia novo diretor; empresa reavalia oferta da Totvs
Cias&Cifras | Linx (LINX3) anuncia novo diretor; empresa reavalia oferta da Totvs
Por: Junior Alves
A Linx (LINX3), anuncia a chegada de Flávio Chimenti Gonzalez como novo diretor de Produtos e Tecnologia da Informação para a unidade de negócios Linx Pay Hub.
A chegada de Gonzalez à empresa contribui para um maior desenvolvimento das operações, dando suporte à aceleração de meios de pagamentos físicos e digitais.
“A Linx vem se destacando consideravelmente no segmento financeiro. Meu objetivo é contribuir com o crescimento da empresa e impulsionar a implementação de meios de pagamentos que melhorem a experiência de nossos clientes cada vez mais”, comenta o novo diretor da unidade de negócios.
Meios de pagamento
Gonzalez tem mais de 13 anos de experiência no segmento de meios de pagamento e serviços financeiros, liderando áreas de negócios e tecnologia, com atuação direcionada à pagamentos digitais, Open Banking e oferta financeira de valor B2B.
Pós-graduado em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas (FGV SP), possui também uma especialização pela Stanford Executive Program na Califórnia. O novo diretor tem passagens por grandes empresas financeiras, como Banco Safra e GetNet.
A empresa
A Linx é uma empresa brasileira especialista em tecnologia para o varejo. Líder no mercado de software de gestão, com 45,6% de market share do mercado varejista, conforme atesta o IDC.
Toda a expertise da Linx na jornada de compra é transformada em insights fundamentais para atingir o que os varejistas mais esperam: fidelizar seus consumidores e atingir resultados concretos e relevantes.
Com capital aberto na B3 desde 2013, a Linx também se tornou a primeira empresa brasileira de software com capital aberto na NYSE, em 2019.
A empresa possui mais de 3,5 mil colaboradores distribuídos entre sua sede em São Paulo, 15 filiais pelo Brasil e 5 países da América.
Para saber mais, acesse http://www.linx.com.br/imprensa.
> Linx (LINX3): conselheiros reavaliam oferta da Totvs
A disputa pela empresa de software Linx (LINX3), envolvendo Totvs (TOTS3) e Stone, colocou no centro das atenções os dois conselheiros independentes da empresa-alvo, Roger Ingold e João Cox. Está nas mãos deles a condução imparcial desse processo.
A informação é do Valor Econômico, para quem a Linx não tem um controlador definido e seus colegas no conselho são os fundadores da empresa, Alberto Menache, Alon Dayan e Nércio Fernandes, já comprometidos com voto favorável à proposta da Stone.
Ao jornal, Ingold faz questão de frisar que a tomada de decisões de ambos está sendo feita de forma transparente, documentada e com assessoria profissional. “Eu e o João [Cox] estamos aqui para defender o melhor interesse dos acionistas da Linx, debaixo de todas as regras da Comissão de Valores Mobiliários e de recomendações jurídicas, com toda a transparência”, diz. “Não há nenhum favorecimento a qualquer proposta”, completou.
Ajustes
Deixando “qualquer emoção de lado”, ele diz que os ajustes feitos pela Totvs em sua proposta, divulgados no último dia 8 de outubro e que vieram acompanhados de uma série de críticas à imparcialidade dos conselheiros no processo, estão sendo avaliados por eles e pelos assessores.
“Se chegarmos à conclusão, depois dessa nova análise, de que a proposta da Totvs é competitiva, não vamos nos furtar a levar isso ao conhecimento dos acionistas”, afirma Ingold, completando que o passo seguinte será avaliar juridicamente como conduzir o processo a partir daí.
> Ofertas de ações batem cerca de R$ 95 bi
Apesar da pandemia e da crescente volatilidade do mercado, o volume de ofertas de ações na bolsa brasileira passou os R$ 90 bilhões, o recorde histórico anotado no ano passado.
Segundo o Estadão, ao todo já são vinte novatas na B3 apenas neste ano, o maior número de estreias em mais de 10 anos.
Apenas na quinta-feira, dia 7, foram precificadas duas ofertas: o Grupo Mateus com uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) e a oferta subsequente (follow on) da Natura.
Juntas, elas movimentaram R$ 10 bilhões, levando o volume total de ofertas no ano, considerando também as subsequentes, cerca de R$ 95 bilhões.
O volume total teria sido muito melhor se outras empresas não tivessem voltado atrás com seu planejamento por conta do contexto de mercado.
IPO
O IPO do varejista nordestino Grupo Mateus, de R$ 4,6 bilhões, foi a maior abertura de capital deste ano e desde o seu lançamento contou com grande apetite por parte dos investidores.
A ação estreia na B3 amanhã, dia 13. Com um impulso das ofertas jumbo deste ano, 2020 vai bater o recorde histórico de volume movimentado mesmo com a pandemia e toda a volatilidade enfrentada.
A conta desconsidera os volumes de 2010, visto que o dado foi distorcido por conta da megacapitalização da Petrobras, de mais de R$ 120 bilhões.
Ao contrário do observado no ano passado, quando os volumes de captações vieram de ofertas subsequentes, neste ano os IPOs marcaram presença.
Mesmo com a volatilidade que cresceu nas últimas semanas, cerca de 10 empresas estão na rua na tentativa de emplacarem suas aberturas de capital.
Em 2019, foram apenas cinco novatas ao todo. E o volume total deste ano não considera, ainda, o aumento de capital privado da Natura em junho, que somou R$ 2 bilhões, nem mesmo o leilão em bolsa (block trade) de ações da Vale, de mais de R$ 7 bilhões para venda de uma participação detida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Estimativas
No final do ano passado, as estimativas para 2020 eram bastante otimistas, com o impulso da atividade de mercado de capitais com os juros em trajetória de queda, empurrando mais investidores em busca de ativos de mais risco por rentabilidade.
Os bancos de investimento estimavam, tendo em vista as empresas que já estavam, naquele momento, com instituições financeiras contratadas para a realização de suas ofertas, que o volume de emissões chegaria ao recorde de R$ 200 bilhões, mais do que o dobro do visto em 2019.
Pandemia
Depois de um início de ano bastante movimentado, a pandemia de covid-19 paralisou o mercado de capitais, com o aumento rápido da volatilidade, que levou a bolsa brasileira a registrar seis circuit breakers em oito pregões em março, que são as paradas das negociações quando a queda do índice bate 10%.
No entanto, com os estímulos sem precedentes conduzidos pelos Bancos Centrais ao redor do mundo, com trilhões de dólares injetados na economia, o mercado reagiu, trazendo as ofertas de volta já em junho e com um ritmo bastante acelerado.
“O mercado de capitais tem se mostrado uma importante fonte de captação e um grande aliado das companhias para seguirem com suas estratégias de expansão, num ambiente de inflação sob controle e taxa de juro baixa suportado pela disciplina fiscal do nosso país”, disse nessa semana o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, em cerimônia de estreia da empresa de logística Sequóia, que movimentou R$ 1 bilhão.
Volatilidade
Agora, com o aumento da volatilidade com uma segunda onda de disseminação da covid-19 e aumento das incertezas em relação ao rumo das dívida pública brasileira, muitas ofertas acabaram voltando para a gaveta e irão esperar um momento menos turbulento para levarem suas empresas para precificação.
Muitas empresas na fila vislumbram dezembro, como a Rede D´Or, que pode movimentar R$ 10 bilhões. A Havan, que adiou a oferta, também pode seguir com seus planos no último mês do ano, disse uma fonte.
No entanto, o mercado não parou. Nesse momento, disse uma fonte, foram mantidas as ofertas que já tinham demanda entre investidores, algo que foi observado nas empresas com perfil de tecnologia, que precificarão suas ofertas até o início de novembro, tal como a empresa de cashback Méliuz, o e-commerce de moda usada Enjoei.com e a e-commerce de vinhos Wine. Os gestores têm buscado diversificar seus portfólios e as empresas digitais têm a cada dia ganhado mais atenção e espaço nas carteiras.
> Oi (OIBR3): manobras de pôquer são ensaiadas para os leilões
Com as cartas colocadas na mesa, o verdadeiro jogo que terá como prêmio os ativos da operadora Oi (OIBR3) ainda reserva surpresas.
Segundo o Estadão, há investidores encarando os leilões previstos para serem realizados entre este mês e o primeiro trimestre de 2021 como um jogo de pôquer profissional, com direito a blefe e ofertas defensivas.
Com uma estratégia desse tipo, um grupo que pretende comprar apenas uma das unidades produtivas isoladas da Oi (UPIs), por exemplo, deve ficar de olho no seu oponente, mesmo que este não tenha demonstrado inicialmente interesse no mesmo ativo.
A dúvida
A dúvida é se, durante o leilão, o oponente vai fazer uma oferta cruzada, dificultando o jogo. Para se blindar, o grupo poderá fazer uma proposta defensiva pelo ativo pretendido por seu oponente. Ou seja, um pode tentar azedar a oferta do outro.
O movimento tem que ser bem pensado, diz uma fonte, para não alertar o rival na disputa e acabar “recebendo o troco”.
Outro investidor disse temer que algum participante do leilão entre para fazer “especulação financeira”. Ou seja, comprar o ativo e depois de poucos anos revendê-lo, eliminando da jogada quem quer se manter no negócio.
Um lance desse tipo pode até ser pensado para os ativos menos onerosos, como centros de dados, TV paga via satélite e torres móveis. Mas para a rede de fibra óptica e telefonia móvel, o jogo é mais pesado.
Telefonia Móvel
A unidade de telefonia móvel da Oi recebeu oferta vinculante de R$ 16,5 bilhões de um trio de empresas que já mostrou que entrou no jogo para ganhar.
Telefônica Brasil, dona da Vivo; TIM Brasil e Claro, do grupo América Móvil, na primeira fase de disputa por esse ativo passaram à frente da Highline, da Digital Colony, e se tornaram proponentes preferenciais.
No dia do leilão, quem quiser desafiar o robusto trio terá que dar um lance maior. As teles ainda terão a chance de cobrir o valor.
As três operadoras já passaram também pelo crivo dos credores da Oi, quando eles aprovaram em assembleia geral, realizada em setembro, o aditivo ao plano de recuperação judicial da companhia.
Em dezembro, a unidade de telefonia móvel vai a leilão. Se vencer mais essa etapa, as teles terão de enfrentar ainda a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Três empresas
As três empresas negociaram “exaustivamente” para chegar a um ponto que consideram razoável para cada uma delas sobre o fatiamento da Oi.
Segundo uma fonte que acompanha o processo, a oferta foi milimetricamente pensada para haver uma distribuição equilibrada dos ativos, evitando a concentração de mercado por qualquer uma delas e minimizando o emprego de “remédios” – os atenuantes que os órgãos reguladores poderão aplicar para garantir que haja competição.
O aumento do poder de mercado da Vivo, Claro e TIM, se levarem parte da Oi, terá grave impacto sobre as prestadoras de pequeno porte (PPPs) e as chamadas operadoras competitivas, além de contribuir para a redução de investimentos e da qualidade de serviços, com alta de preços aos consumidores.
Essa é a principal conclusão do trabalho entregue por João Moura, em nome de cinco entidades que representam essas empresas, ao presidente do comitê de PPPs na Anatel, Emmanoel Campelo.
Recursos
A Oi precisa levantar recursos para arcar com obrigações com credores e projetos de investimento. Para a Anatel, que há três anos chegou a ameaçar com uma intervenção na Oi, a venda dos ativos é positiva e abre a possibilidade de resolver um problema sério no setor.
Como disse uma fonte, o Brasil requer muito investimento e a digitalização dos serviços precisa de muita infraestrutura. A divisão de ativos da Oi desata um nó que barra muitos negócios.
Até grandes fornecedores estão em compasso de espera e acreditam que as vendas voltarão a crescer quando as cinco unidades de negócios da Oi passarem para novos donos. Mas poucos se arriscam a apostar em quem sairá com uma fatia da empresa, pois não se sabe quem tem uma carta escondida na manga.
> Eletrobras (ELET6) conclui transferência de eólica
A Eletrobras (ELET6) concluiu a transferência da totalidade das ações que detinha no parque eólico Mangue Seco 2, correspondentes a 49% do ativo, para o fundo de investimento em participações Pirineus. Pela venda, a companhia recebeu R$ 27,6 milhões.
> Aura Minerals (AURA32) anuncia oferta secundária de ações
A mineradora Aura Minerals (AURA32) anunciou que sócios farão uma oferta secundária para vender ações que correspondem inicialmente a 4,9% do capital total da empresa, o que poderá movimentar mais de R$ 187 milhões, segundo aviso divulgado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A companhia, focada no desenvolvimento e operação de projetos de ouro e metais básicos nas Américas, disse que os acionistas Arc Fund e Ruffer buscarão vender 3,5 milhões na operação, uma oferta secundária a ser realizada no Brasil, exclusivamente na forma de recibos de ações (BDRs).
O Arc Fund ofertará 2,1 milhões de BDRs, enquanto o Ruffer buscará negociar 1,4 milhão de BDRs.
Data de anúncio
Até a data de divulgação ao anúncio oficial da oferta, a quantidade de recibos de ações a ser negociada poderá ser ampliada em até 20%, segundo o comunicado.
Se considerado o lote a ser oferecido inicialmente e o valor de fechamento dos BDRs em 7 de outubro, a operação movimentaria R$ 187,25 milhões, apontou a Aura em prospecto preliminar.
A fixação do preço por ação é prevista para 3 de novembro, enquanto o início da negociação dos BDRs na bolsa B3 seria em 5 de novembro, segundo cronograma estimado divulgado pela empresa.
Ativos
A Aura possui ativos produtores que incluem as minas de ouro de San Andres em Honduras, e Ernesto/Pau-a-Pique, no Brasil, além da mina de cobre, ouro e prata de Aranzazu no México e a mina de ouro de Gold Road, nos Estados Unidos.
A empresa tem mais dois projetos de ouro no Brasil, Almas e Matupá, e um projeto de ouro na Colômbia, Tolda Fria.
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