Tecnologia
Big Techs Tremem: Descubra o que Ameaça o Futuro dos Gigantes!
Apesar da popularidade das redes sociais no Brasil, possível mudança de cenário indicado por pesquisas recentes tem sido motivo de alerta
A empresa de análise da internet ComScore divulgou um novo levantamento que informa o tempo que as pessoas ficam nas redes sociais. O Instagram liderou no Brasil, onde os usuários ficam em média 14.44 horas por mês.
Apesar disso, outro levantamento feito pela Dazed Estudio indicou o início de um processo que pode ser o “declínio das redes sociais”.
O estudo aponta que isso seria uma possibilidade, diante da insatisfação das novas gerações com as chamadas big techs, as grandes empresas de tecnologia responsáveis por administrar algumas das principais redes sociais.
Diminuição do uso e visão crítica
Outro aspecto preocupante para o setor digital é que as pessoas entre 19 e 25 anos, conforme a pesquisa, estão diminuindo a participação nas redes sociais, apesar de estarem aumentando o tempo de tela.
As pessoas dessa faixa etária estariam em busca de outros tipos de conteúdos e páginas na internet, em detrimento das interações oferecidas pelas mídias sociais.
O estudo evidenciou a preocupação que os consumidores e usuários dessas redes passaram a ter, a partir de uma visão mais crítica em relação a elas.
As pessoas começaram a se perguntar, por exemplo, sobre como as plataformas utilizam os dados dos usuários e sobre como elas conseguem influenciar negativamente na saúde mental.
Crise
Todo esse contexto surge como um alerta importante, se considerar o atual momento de crise vivenciado por algumas empresas do setor.
Cerca de 150 mil trabalhadores foram demitidos nos últimos meses de companhias responsáveis pelo gerenciamento de plataformas digitais.
Elas justificaram os desligamentos em massa dizendo que foi algo necessário, diante da urgência em diminuir os custos de operação e a redução do crescimento econômico global.
Mais utilizadas
Além do Instagram que liderou a pesquisa da ComScore sobre o tempo de uso entre os brasileiros, as demais redes que ocupam as primeiras posições são:
- YouTube registrou permanência média dos usuários de 12.22 horas mensais;
- TikTok ficou em terceiro lugar, com 9.27 horas de permanência média;
- Facebook apareceu em quarto com 9.08 horas de uso entre os brasileiros.
Essa situação da rede social criada por Mark Zuckerberg é uma reviravolta, de certa forma, pois ela já chegou a ser primeira colocada em anos anteriores no Brasil.
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