Tecnologia
Crise: Google muda equipamentos e impõe mesa compartilhada
Trabalhadores da empresa receberam avisos de adequação para reduzir os gastos. Até o acesso à fita adesiva e grampeadores está dificultado
O Google adotou uma série de medidas para tentar reduzir os gastos da empresa. A próxima etapa está associada aos equipamentos utilizados pelos funcionários.
A ideia, de acordo com relatos de fontes internas, é começar a entregar Chromebooks para os colaboradores que não são engenheiros, mas que precisam de computadores para trabalhar.
Essa, com certeza, será uma mudança sensível no dia a dia da empresa, pois, até então, os profissionais recebiam um MacBook, cada.
A situação foi demonstrada em reportagem recente da rede CNBC. A empresa, que é uma das big techs do mundo, decidiu pausar a renovação nos laptops, desktops e monitores dos escritórios.
Outras mudanças
Além disso, alterou a frequência com que os equipamentos eletrônicos são substituídos. Essas informações foram obtidas a partir de documentos internos.
De agora em diante, os colaboradores vão precisar de aprovação de diretores ou chefes imediatos para adquirir um equipamento com valor acima de US$ 1 mil e que não esteja disponível internamente.
Alguns trabalhadores relataram, ainda, outros cortes mais extremos, como compra de grampeadores e fitas adesivas. Esses itens não estão sendo distribuídos com a mesma facilidade de antes.
Mesas compartilhadas
As mudanças internas no Google já ocorrem há alguns meses. No início do ano, 12 mil profissionais foram demitidos. Eles atuavam nas mais diversas áreas. Isso equivale a cerca de 6% de toda a força de trabalho da companhia.
Nos próximos meses, a empresa deve desocupar alguns dos edifícios utilizados hoje. Segundo a reportagem da CNBC, um memorando foi enviado para as equipes do Google Cloud pedindo que trabalhadores passem a compartilhar mesas.
Como atualmente o trabalho é feito de maneira presencial, mas em dias alternados, a ideia é que um colaborador use a mesa em um dia e o colega use no dia seguinte.
Essa decisão teria afetado os cinco maiores escritório do setor de nuvem do Google. Eles ficam nas cidades de Kirkland, em Washington, Nova York, São Francisco, Seattle e Sunnyvale, na Califórnia.
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